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História da Optometria


     Até o ano de 1300, não existia o termo Optometria, já que não existia conhecimentos bem definidos sobre a luz, nem da relação da refração com as compensações ópticas, logo, não existia o profissional óptico como tal, mas sim o físico, laborando a óptica física.

     Durante o período que vai de 1300 a 1900, não havia o termo Optometria, mas já se articulava dos focos e das compensações ópticas dos instrumentos e cálculos físicos. Nesse tempo, aparecem profissionais capazes de manejar a luz e ajustar os defeitos refrativos, e somente no final deste período buscou-se obter uma medida refrativa individualizada a fim de reconhecer e diagnosticar os defeitos da visão.

    Assim surgiram as primeiras lentes convergentes com fins clínicos no final do século XIII, na Itália. No século XIX, explicam-se com bastante exatidão a adaptação do sistema óptico do olho, às distintas distâncias da visão. Nesse tempo, aparece a unidade fundamental de medida da potência de um sistema óptico: a dioptria, o conceito de acuidade visual e a descrição do campo visual.

    Em 1873, um médico militar francês, Cuignet, descobriu a esquiascopia, procedimento para o análise das ametropias. Mas, esse instrumento dependia de uma boa terminologia dióptrica, questão esta que era bem popular pelos mentores ópticos que além de ópticos eram joalheiros e ourives.

    De 1900, até os dias atuais, aparece a Optometria como profissão baseada não só na óptica oftálmica, como da óptica fisiológica. Nesse periodo, se conceitua a Optometria não como o ato de medir a refração, e sim, como a determinação e mensuração científica dos defeitos de refração, acomodação e motilidade do olho humano, e sua correção mediante a prescrição e adaptação de lentes que corrigem tais defeitos.

    A óptica como área da física, vinha crescendo em uma linha só, mas seu aproveitamento na correção visual como tal, abriu caminho para novos Optometristas que ambicionavam aplicar estes conhecimentos dentro do conceito de que no olho se cumpriam e podiam ser estudados os fenômenos da luz, do mesmo jeito que na óptica física, foi quando Thomas Young (1773 - 1829), médico inglês, descobriu como mudava a curvatura do cristalino para enfocar objetos para as distintas distâncias e a origem do astigmatismo. Nesse momento, brota a linha da óptica fisiológica.

    Passado isso, a Optometria prossegue, já que seu desenvolvimento mistura pesquisas e propostas feitas por clínicos, físicos e matemáticos. Também participaram ópticos como o inglês John Hamer Sutcliffe (1867 - 1941) que inventou o Ceratômetro.

    Louis Javal, em 1865, faz o uso de exercícios oculares, a cirurgia e o estereoscópio no tratamento do estrabismo, onde hoje é tido como o "Pai da Ortóptica".

   Com a profissionalização, aparecem as polêmicas sobre a lei de concessão de licenças, alvarás e de regulações governamentais. As primeiras regras sobre educação e competência na área da clínica Optométrica, que incluíam metodologias e estudos em ortóptica, aparecem em 1896.

    Na busca de controles mais exatos sobre quem pode prescrever óculos, Charles F. Andrew Prentice e Jay Cross formaram a Optical Society de New York. Minnesota impôs a primeira normativa, em 1901 e, em 1925, todos os estados e o distrito de Columbia haviam aprovado uma legislação similar.

    Até algum tempo atrás, muitos poucas pessoas conheciam realmente que serviços eram prestados pelos profissionais Optometristas ou Optómetras. Generalizavam-se como termo oculista, não diferenciando a Oftalmologia da Optometria. Nesse conjunto, muitos profissionais, em vários países, têm lutado para procurar o reconhecimento da sociedade, frente aos benefícios que podem oferecer como profissionais da saúde visual.
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